Estudos das parábolas: A Parábola do Semeador

Estudos bíblicos- A Parábola do Semeador

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Mc 4.1-23
I. Questões para a classe:
A. O que o texto diz: (1-9)
1. Quem está ensinando? Onde? A quem?
2. O que é uma parábola? Quais as vantagens de seu uso?
3. Quem pode contar a história de 1-9 sem interpretar?
4. Qual o processo de semeadura sugerido?
5. Quantos e quais são os tipos de solo? Descreva cada um deles.
6. Qual o sentido das expressões numéricas no v. 8?
7. Classifique os solos quanto a: germinação das sementes velocidade de crescimento dar fruto
B. O que o texto significa: (10-23)
1. Explique os vs. 10-13.
2. O que é a semente? O que é a semeadura? O que são os solos?
3. Que tipo de pessoa é cada um dos tipos de solo abaixo (dê exemplos):
 
  • beira do caminho
  • rochoso
  • espinhoso
  • boa terra
 
4. A perseguição necessariamente irá destruir a nossa fé? Explique.
5. Como o v. 9 nos adverte?
6. Qual a ideia de solos com diferentes produtividades do v. 20?
C. O que o texto significa para mim: (1-23)
1. Que tipo de solo é você?
2. Você procura ter a maior produtividade possível para Cristo?
3. Como podemos ser um ou outro tipo de solo?
4. Como podemos encarar a humanidade do ponto de vista desta parábola?
II. Informações úteis:
 
A. Parábola: No grego PARABOLE, mas na linguagem original de Jesus seria usado o termo aramaico MATHLA que é similar ao hebraico MASHAL. Um erro comum é definir parábolas como sendo comparações, usando a etimologia do termo grego PARABOLE (que significa literalmente "jogar (colocar) ao lado de"), fazendo com que parábolas sejam "uma verdade física sendo colocada ao lado de uma verdade espiritual". Na verdade, esta definição explica algumas parábolas, mas não todas. O termo original que Jesus deve ter usado (MATHLA ou MASHAL) pode significar metáfora, provérbio, enigma, comparação, narrativa simbólica, alegoria, etc. Assim, as parábolas são um tipo de discurso narrativo caracterizado pelo uso de narrativas, símiles, metáforas, comparações, enigmas, provérbios, poesia, etc. São uma das “marcas registradas”do ensino de Jesus.
 
B. Semeadura: Na Palestina, na época de Jesus, a semente era lançada no solo antes de arar a terra. O semeador saia pelo campo com uma "bolsa" de sementes e as espalhava pelo campo.
 
C. Beira do caminho: faixa de terra batida, dura pelo fato de ter sido utilizada como caminho para pedestres.
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D. Solo rochoso: solo que superficialmente parece normal, mas que só tem uma pequena capa de terra. As plantas crescem mais rápido nele por sua maior temperatura e por que a planta, não podendo crescer para baixo, cresce para cima.
 
E. Solo com espinhos: ou o solo foi limpo superficialmente e as sementes e raízes de espinhos estão sob o solo, ou os espinhos estavam presentes já na semeadura, antes do arado ser passado.
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F. Solo bom: terra macia, profunda e limpa. O solo ideal para o plantio. A maior parte do campo é terra boa.
 
G. Trinta, sessenta e cem por um: Resultados excepcionais de colheita. Cinquenta por um já seria um grande resultado (veja Gn 26.16).
 
III. Observações:
 
A. Os quatro tipos de ouvinte:
 
1. O ouvinte fechado: preconceito, desconfiança, orgulho, teimosia, conformismo, conforto, demora em receber a palavra. O diabo ronda a casa dos indecisos. É o cego que não quer ver.
 
2. O ouvinte raso: flutuando nas modas, muito entusiasmo com pouca disciplina, emocionalismos, não calcula o custo, não raciocina. O sol (perseguição) que é bom para as plantas (cristão), mata esta planta por que não tem raiz. Seu fervor é como o famoso "fogo de palha".
 
3. O ouvinte sujo: vida cheia de coisas, materialismo, concorrência com as coisas de Deus, preocupação.
 
4. O ouvinte frutífero: aberto, profundo e limpo. Mente aberta. Disposto a estudar, aprender e mudar. Rápido em absorver. Traduz em ação.
 
B. A pregação irá dar grandes resultados. A lição principal da parábola DO SEMEADOR está no contraste entre o fracasso da semeadura e o sucesso na colheita. É assim que ocorreu no ministério de Jesus: ele foi um aparente fracasso durante seu transcurso, mas foi vitorioso no final. Assim também ocorre com a igreja que vive entre a primeira e a segunda vindas do Nosso Senhor Jesus Cristo: hoje tudo parece fracassado, mas ao final, a colheita e a vitória serão maiores do que imaginávamos.
 
C. O diabo existe e está ativo. Embora esteja na moda dizer que o Diabo não existe ou que atua em todo tipo de situação, isto não é o que Jesus ensinou. O Diabo atua, retirando a influência do ensino de Jesus em quem permite sua atuação por causa de sua teimosia. Contudo, ele não atua, descaradamente, em todos os solos, afinal, os próprios homens são responsáveis por deixar o caminho de Cristo, seja por dificuldades ou por paixões.
 
D. Podemos escolher que tipo de solo vamos ser. Não há qualquer predeterminação ou destino em ser um ou outro tipo de pessoa. Tudo vai da decisão pessoal com relação a Jesus Cristo. Cada um decide por si mesmo que tipo de pessoa será. Tal decisão é tomada pelas próprias reações da pessoa à palavra pregada por Jesus.

 

 
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