Dia 05: O Amor Como Essência

 

 ESTUDO BÍBLICO DO LIVRO A MENTE DE CRISTO :  DIA 05

O AMOR COMO ESSÊNCIA 

 ESTUDO BÍBLICO DO LIVRO A MENTE DE CRISTO :  DIA 05

 

Meditação Bíblica para Hoje 

"Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós: por ele nos ter dado do seu Espírito. E nós temos vistos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele" (1 João 4.12-14,16). 

 

Nome de Cristo para Hoje 

A Propiciação pelos Nossos Pecados (1 João 2.2). 

 

Oração para Começar o Estudo 

Senhor Jesus, tu és a propiciação pelos meus pecados. Tu tens feito por mim tudo o que eu não pude fazer por mim mesmo. Porém isso te custou grande sofrimento e a morte na cruz. Não posso compreender a profundidade de teu amor. Surpreende-me saber quanto tu me amas. Sinto-me amado. Eu te amo. Trabalhe por meio de mim para revelar teu amor ás outras pessoas, não importando o que isso possa me custar. O que mais eu poderia te dar em troca de teu amor? Amém. 

 

Comece o estudo lendo os versículos bíblicos e o nome de Cristo para hoje. Repasse o versículo para memorizar. Faça em seguida a oração sugerida  para começar seu estudo. 

 

A afirmação mais importante da Bíblia sobre o amor não se refere ao comportamento observável do amor, mas, sim, à natureza do próprio Deus. 1 João 4.8,16 diz que "Deus é amor". O amor é a característica fundamental da natureza de Deus. Em última análise, se quisermos ter a mente de Cristo, Deus deverá poder dizer de nós: "Eles são amor." O amor será a característica fundamental de nosso ser interior. 

 

Quando cuidei de aplicar a mim este teste, mediante a avaliação do Espírito Santo, descobri que eu podia realizar as ações de amor com amis facilidade (1 Coríntios 13) que ser amor. Por exemplo, acho fácil comportar-me segundo 1 Coríntios 13 com as pessoas desagradáveis. Quase todos podemos fazer mais facilmente que ser. 

 

O Amor é um Fruto do Espírito 

 

Amar é um ato da vontade. O amor é um fruto do Espírito. 

 

Escreva abaixo ação ou ser diante das declarações relacionadas. 

 

____________ Amar é um ato da vontade 

____________ O amor é um fruto do Espírito. 

____________ O amor exige ser. 

____________ Amar exige fazer. 

 

Amar é um ato da vontade e exige fazer. O amor é um fruto do Espírito no crente e exige ser. Qualquer cristão pode realizar a ação mediante a vontade. Felizmente, no geral, os mandamentos bíblicos estão em forma de verbos (João 13.34; 15.12.17; 1 João 3.11; 4.7,21). As descrições do amor, geralmente, são em termos de ação (1 Coríntios 13.4-7; 1 João 2.9-11; 3.16-18; 4.7-12,16-21). Talvez isto se deva a que, mesmo sem cultivar o fruto do Espírito dentro de nós, podemos obedecer ás ordens como um ato da vontade simplesmente. A obediência não depende dos sentimentos. A vontade pode vencer os sentimentos. Nós podemos sempre obedecer. Jesus disse: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" (João 14.15). 

 

Qual das seguintes é a razão para podermos realizar as ações de amor? Assinale-a.  

(   ) Os sentimentos                                                        (   ) A obediência 

 

Devemos agir como Cristo no que concerne à obediência. Mais que simplesmente agir como Cristo, porém, devemos chegar a ser como ele. Podemos contribuir nesse processo de chegar a ser como ele se compreendermos melhor a natureza do amor. O amor é um fruto, que é produzido quando o Espírito Santo habita no coração. Dependemos inteiramente do Espírito para produzir amor em nós. Mas esse processo de chegar a ser amor não irá adiante sem oração. 

Podemos colaborar com o Espírito? 

Podemos colocar em prática nossas orações para ser amor de alguma maneira? Dois fatores espirituais fomentam o crescimento no fruto e sobre os quais temos determinando controle. Muitos de nós pensamos que somos agentes passivos e que somente o Espírito é ativo; que nós não fazemos nada e que o Espírito é quem faz tudo. Isso nos faria robôs. Deus não criou robôs. 

 

Desejar e Dar 

 

O primeiro ingrediente do amor no qual podemos introduzir nossa vontade é o desejo. Isso aprendemos de Deus. Deus nos desejou muito. Esse desejo é o estímulo primordial que faz com que o amor entre em ação. O amor almeja comunhão com seu objeto. O desejo é zeloso e conhece o segredo da concentração. O amor agirá; Deus agiu. Desejamos a comunhão com Deus e ser semelhante a ele: temos "fome e sede de justiça" (Mateus 5.6). 

 

Dar é a ação mais potente que um forte desejo pode realizar. Deus é o exemplo no dar, e dele aprendemos a dar. Se agirmos como Deus age, seremos pessoas que darão. Deus nos concede muitíssimas oportunidades para darmos: em favor de sua obra, em favor dos necessitados e de nossos irmão em Cristo. Podemos dar bens materiais, prestar serviços e dar-nos a nós mesmos. As pessoas que dão amor vêem este mundo e seus habitantes como necessitados e empobrecidos,

 

sem levar em conta a riqueza material que aparentam ter. Quem dá amor se regozija com a oportunidade de satisfazer as necessidades na forma generosa como Deus o faz. 

 

Princípio do Desejo 

 

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos" (Mateus 5.6) 

 

O que primeiro você pode fazer para colaborar no cultivo do fruto do amor? 

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Recorra à Ajuda Permanente A-4: Os Que Têm Fome (p. 207-208) e ao cartão 23 de A Mente de Cristo e repasse as Ajudas para desenvolver esta Bem-Aventurança. 

Identificação 

 

O segundo fator do amor sobre o qual temos controle é a identificação. O ato mais visível da identificação divina conosco teve lugar quando Jesus Cristo se fez homem. Deus sabe o que é ser humano! Deus sabe o que é estar faminto, sedento e cansado. Jesus sentiu ainda as agonias da morte. Deus também conhece a força do amor humano. Jesus conhece a genuína amizade humana. Ele compreende os desejos espirituais e eternos que avivam nossa alma. Deus se identifica conosco. 

 

Praticamos a identificação quando nos identificamos com Cristo; quando submetemo-nos ao seu jugo e aprendemos dele (veja Mateus 11.29-30). Paulo expressou este conceito de identificação quando disse: "Para conhecê-lo, e o poder da sua ressurreição e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me a ele na sua morte" (Filipenses 3.10). Paulo queria identificar-se com Cristo de toda maneira, mesmo que isso significasse participar de seus sofrimentos e, se necessário fosse, de sua morte. 

 

Princípio da Identificação 

 

"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5.10).  

 

Qual é a segunda coisa que você pode fazer para colaborar no cultivo do fruto do amor? 

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Desejar é a culminação da obra de Deus por meio de nós em circunstâncias que produzem pobreza de espírito, quebrantamento e mansidão - o primeiro grupo de Bem-aventuranças. A identificação é a culminação da obra do segundo grupo de Bem-aventuranças: mostrar misericórdia, ser puro e pacificador. Deus desenvolve em nós esses fatores que nos ajudarão a ser amor. Se cooperarmos com Deus, estaremos aprendendo a ser como também a fazer. 

 

Recorra á Ajuda Permanente B-4: Os Perseguidos (p. 211-212) e ao cartão 27 de A Mente de Cristo e repasse as Ajudas para o cultivo desta Bem-aventurança. 

 

Nosso primeiro desejo e identificação devem concentrar-se na Pessoa de Deus. Em primeiro lugar, desejamos Deus. Essa é a obra original do Espírito, quebrantados e mansos. Não podemos identificar-nos com outros até que nos identifiquemos com Deus. Então nossa identificação com Deus, por meio do Espírito, nos permite mostrar misericórdia, ser puros e promover a paz. 

 

A obra do Espírito Santo faz com que amemos a Deus em primeiro lugar. Amando a Deus, aprendemos a amar os outros. Devemos ama sobretudo nossos irmão em Cristo. A qualidade de nosso amor pelos outros é idêntica à de nosso amor para com Deus (1 João 1.3,7). Quanto mais amarmos a Deus, tanto mais amaremos aos outros. O amor facilita a comunhão dentro do corpo de Cristo. O desejo e a identificação são obras santas. Ao amar como Deus ama, estamos aperfeiçoando nossa própria pureza. O amor é santo, e as pessoas santas amam da mesma maneira que Deus ama. 

 

"Sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vó também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo... Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado" (1 João 1.3,7). 

 

Resumo 

O amor e a santidade podem ser conciliados. Cada qual realça o significado do outro. Não é possível um sem o outro. O amor que não é santo (puro, nâo adulterado) não tem sentido. E se a santidade não amasse, seria inútil. Assim, no que diz respeito a todas as demais características da mente de Cristo, cada qual realça e amplia o efeito da outra. 

 

Termine dedicando algum tempo à oração. Faça esta oração: 

Pai celestial, com esta nova compreensão da obra recíproca da santidade e do amor, creio que quase compreendo como tua obra produz sentido em grande escala. Entendo que não posso simplesmente concentrar-me na santidade. Se o fozer, distorcerei sua pureza e separação. Tampouco posso concentrar-me apenas no amor. Se o fizer, os elementos impuros irão diluí-lo. A santidade que busco é como a de Cristo, perfeitamente sincronizada com o amor. O único amor que devo ter é aquele que é baseado na santidade. Olho para Cristo para compreender estas virtudes. Faze-me como ele. Em nome de Jesus. Amém

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