ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: AS OITO FESTAS
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: AS OITO FESTAS (LV 23 e 25)
A primeira parte do livro trata das ofertas e dos ofertantes, enquanto a última trata das festas e dos participantes.
Cinco grandes festas são mencionadas em Levítico 23.
Os sacrifícios falavam do sangue que salvava.
As festas falavam do alimento que sustenta.
Ambos são de Deus.
Os sacrifícios correspondem ao cálice da ceia do Senhor, um memorial da morte de Cristo na cruz pela qual somos remidos. O pão da comunhão testifica da sua vida, da qual somos participantes.
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: A FESTA DO SÁBADO (LV 23.1-3)
O sábado recebeu um lugar proeminente. Era uma festa de repetição constante a ser observada durante o ano todo, a cada sétimo dia. Dia reservado para adoração e descanso, para celebrar o término da criação de Deus (GN 2.2,3). Os cristãos celebram o primeiro dia da semana, ou o dia em que nosso Senhor se levantou do túmulo (LC 24.1; AT 20:7; 1CO 16.2). Assim, celebramos a consumação da obra da redenção.
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: A FESTA DA PÁSCOA (LV 23.4,5)
A Páscoa da redenção e era celebrada na primavera. Era o dia da independência para o povo de Israel. Não a festejavam com paradas e com fogos de artifício, mas com um grande culto de adoração a Deus. Todo judeu que ia até Jerusalém.
Essa festa durava um dia, mas a dos pães asmos, que a sucedia, prolongava-se por sete dias. Com elas, começava o ano. Os judeus ainda celebravam a Páscoa quando jesus esteve na terra. Leia nos Evangelhos as vezes em que Jesus comemorou a festa da páscoa (LC 2.41-52; MT 26.19; JO 13). Os Judeus a celebram até hoje, pois ainda aguardam o seu Messias.
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: A FESTA DE PENTECOSTE (LV 23.15-22)
Era observada cinquenta dias depois da festa das primícias, que tipificava a ressureição de Cristo e a nossa (1CO 15.20). Foi cinquenta dias depois da ressureição de Cristo que o Espírito Santo desceu sobre os discípulos, e a igreja nasceu. A morte e a ressureição de Cristo tinham de cumprir-se antes que o Espírito Santo fosse enviado.
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: A FESTA DAS TROMBETAS (LV 23.23-25)
Era o ano novo dos filhos de Israel. Celebrava-se no outono, mais ou menos em outubro. Essa festa indicava a futura reunião do povo de Israel então disperso (ZC 14).
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: O DIA DA EXPIAÇÃO (LV 23.26-32)
Esse era o maior dia da história do povo escolhido de Deus, em que os pecados de toda a nação eram confessados. A confissão é sempre o primeiro passo para a justificação e revela a atitude certa para com o pecado. Ela conduz ao desejo do perdão. Deus diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1JO 1.9).
Nesse dia, estabelecia-se a relação entre Jeová e o seu povo – todos os pecados, falhas e fraquezas eram expiados. O sangue era derramado, e os pecados do povo eram cobertos a fim de que Deus pudesse habitar no meio dele, apesar de ser um povo impuro.
Aprendemos em Levítico 16 que Deus estava oculto, atrás de um véu, no tabernáculo, e o povo ficava a distância (16.2). O caminho ainda não estava aberto para o homem aproximar-se de Deus. Agora podemos entrar com confiança (EF 3.12); podemos correr à presença de Deus a qualquer momento, porque Cristo abriu o caminho para nós. Em Levítico, Deus está separado do homem, e o homem, de Deus.
Esse era o único dia do ano em que se permita ao sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos com uma oferta para a expiração do pecado do povo. Expiar quer dizer cobrir. Essa oferta cobria os pecados do povo até que fosse feito o grande sacrifício do Calvário. Nenhuma delas removia os pecados.
ESTUDOS BIBLICOS _ LEVITICO: A FESTA DOS TABERNÁCULOS (LV 23.33-36)
A última festa do ano. Comemorava o período em que os filhos de Israel viveram em tendas durante sua jornada pelo deserto. Era celebrada no outono e durava uma semana inteira. O povo tinha de habitar em tendas e ouvir a leitura da lei.
A festa da Páscoa e a dos tabernáculos traziam à memória dos filhos de Israel o modo maravilhoso pelo qual foram libertos do Egito e sustentados no deserto. Deus não queria que se esquecessem de como os deuses do Egito foram completamente desacreditados e a grande nação egípcia foi humilhada.
A festa dos tabernáculos fazia-os relembrar que, por causa da sua desobediência, tiveram de peregrinar por quarenta anos no deserto; mas, apesar da sua incredulidade, Deus foi fiel em cuidar deles e trazê-los à sua herança. Era uma recordação da sua dependência de Jeová e das bênçãos que receberiam se fossem obedientes à sua vontade.
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