Estudos das parábolas: A Parábola do Joio e o Trigo

PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO

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“O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas,
enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Porém,
quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. Chegando os servos do dono do campo,
disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Pois donde vem o joio? Respondeu-lhes:
Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que vamos arrancá-lo? Não,
respondeu ele; para que não suceda, que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo.
Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio e ataio
em feixes para os queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro.”
(Mateus, 13; 24 - 30.)
 
Questões para a classe:
A. O que diz o texto:
1. Quem está falando? Para quem? Quando?
2. O que está sendo comparado na parábola?
3. O que diz o relato? (contar a história em poucas palavras)
4. De quem é o campo?
5. Quais os cuidados que toma este agricultor?
6. Qual o personagem negativo desta história? Como ele atua? Por que atua desta forma?
7. Como se semeava o trigo? E o joio?
8. O que é o joio?
9. Qual a dúvida dos empregados? Quando ela surgiu? Por que só nesta época?
10. Como o dono sabe do inimigo?
11. Será que a proposta do v. 29 é certa? Justifique.
12. Será que a tática do v. 30 não iria prejudicar o trigo? Será que a ideia do v. 28 não é melhor?
B. O que o texto significa: (36-43)
1. Quem recebe a explicação? Onde? Qual o motivo?
2. Quais são os itens relevantes na explicação da parábola? (37-39)
3. Qual é a lição central da parábola? (40)
4. O que é celeiro? O que é fornalha acesa? (42-43)
5. A parábola ensina que alguns homens são predestinados ao inferno ou vão ao inferno por causa de suas más ações? (veja v. 41)
C. O que o texto significa para mim: (Aplicação)
1. Quantos tipos de pessoas existem no mundo?
2. Quantos destinos finais para a humanidade?
3. Por que Deus não destrói todos os homens maus do mundo hoje?
 
II. Informações Úteis
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A. O joio é muito semelhante ao trigo em tenra idade. Mais tarde eles são completamente diferentes. O trigo amadurece e fica amarelo e alto, o joio fica cinza escuro e mais baixo que o trigo. O joio amadurece primeiro.
 
B. O joio e sua farinha geram náuseas, vômito, efeito narcotizante e gosto amargo no pão. Por isso ele tem que ser separado do trigo.
 
C. Semear má semente no campo de outra pessoa era algo comum. A lei romana proibia e punia tal infração. Ainda hoje, na Índia, uma série ameaça é afirmar que semeará má semente no campo do oponente.
 
D. Arrancar o joio antes da época da ceifa gera problemas:
 
1. não dá par distinguir bem o joio do trigo.
 
2. as raízes estão entrelaçadas e portanto ao arrancar um, levaremos o outro.
 
E. O joio ("Lolium Temulentum") amadurece primeiro.
 
F. Não se deve pensar que o Reino é comparável somente ao homem que semeia. A ideia é que toda a história da parábola compara-se com o Reino.
 
G. O fato de o inimigo atuar enquanto os homens dormiam não desqualifica aos semeadores. Era noite ou o horário de descanso. O inimigo é que aproveita para fazer o mal em qualquer momento oportuno.
 
H. A interpretação da parábola é dada em dois grandes blocos:
 
1. Nos vs. 37-39 o sentido das partes distintas da parábola do joio e do trigo
 
2. Nos vs. 40-43 o significado espiritual e principal da parábola do joio e do trigo.
 
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I. A parábola do joio e do trigo descreve o mundo e não a igreja. A menção do reino em verso 41 tem sido entendido como se todo o texto falasse de um julgamento interno da igreja: uma separação dos cristãos autênticos e dos falsos. O fato é que a parábola fala do reino no mundo e, portanto, o juízo nela descrito é amplo e inclui aos descrentes e aos cristãos igualmente.
 
III. Observações:
 
A. No ministério de Jesus esta parábola servia de explicação para a demora do juízo, prometido com insistência por João Batista (Mt 3.1-12).
 
1. A expectativa de uma imediata destruição dos maus (na mente deles sempre "dos outros"), e de uma evidente comunidade de puros e "separados", era uma anelo geral amplamente divulgado. Os Essênios resolveram viver separados dos perversos em comunidades "monásticas". Os Fariseus procuravam não ter contato com "o povo comum", pois se julgavam melhores que aqueles. Já os Zelotes gostariam de "cortar o mal pela raiz", agora mesmo, não obstante que isto significasse cortar alguns pescoços!
 
2. Ao contrário destas expectativas populares, Jesus revela que o Reino de Deus opera com base em diferentes princípios: Deus tolera os maus em benefício dos "bons". Até um Judas foi mantido no meio dos discípulos de Jesus, apesar de sua perversidade. Publicanos e pecadores andavam com Jesus. Enquanto todos gritavam "Juízo Já!", Jesus esperava o dia final, onde este seria realizado mais eficientemente. Esta parábola responde a questão da grande mistura de bons e maus no ministério de Jesus.
 
B. A igreja de Mateus, que recebeu este evangelho, podia entendêlo com respeito ao seu próprio trabalho e até mesmo com respeito aos que se dizem participantes do reino de Deus. É Deus quem vai tirar os bons dentre os maus. Não é para que nós julgarmos antes da hora. O ensino sobre os dois caminhos, tão acalentado por este evangelho, aparece de novo aqui.
 
C. Lições da Parábola do joio e do trigo:
 
1. Existem somente dois tipos de pessoa no mundo: salvos e perdidos.
 
2. Existem somente dois destinos para o homem: céu e inferno.
 
3. Os bons e os maus só serão separados na consumação dos séculos (por amor aos bons).
 
4. É difícil para o juízo atual separar os que serão salvos dos que serão perdidos. No juízo final tudo ficará evidente. Isto decorre da possibilidade de conversão de muitos e do desvio de outros.
 
5. Deus não é o responsável pelo mal do mundo.
 
6. Podemos escolher nosso destino final. Podemos aceitar ser filhos do reino ou podemos rejeitar a vontade de Jesus e nos tornarmos filhos do maligno.
 
 
 
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